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    Temperatura do solo como indicador de manejo

    Temperatura do solo como indicador de manejo

    A temperatura do solo é um importante parâmetro para avaliar o manejo do solo e das plantas. É o parâmetro que mede o desempenho do manejo no controle das condições hidrotérmicas do solo. É um fator crítico no controle de grande número de atividades físico-químicas, biológicas e microbiológicas, bem como todo movimento de água no interior do solo é governado grande parte pela amplitude térmica. Compreender como a temperatura do solo varia no tempo e no espaço ajuda na tomada de decisões de manejo, lembrando que qualquer grande flutuação pode resultar em sérios problemas e causar diversos danos às espécies cultivadas.

    Na agricultura de sequeiro, a temperatura tem influência preponderante na ecologia do solo, interferindo significativamente nas relações de fatores abióticos (físicos ou químicos) e bióticos (organismos vivos). Na agricultura irrigada, o regime térmico condiciona a taxa de respiração no perfil, fator fundamental para a qualidade da produção agrícola e para uma melhor gestão do conteúdo de água do solo.

    O monitoramento do regime térmico do solo pode ser realizado a partir de medições diretas (uso de termômetros no campo) ou usando métodos indiretos, como modelagem matemática associada ao sensoriamento remoto. O regime térmico de um solo é determinado pelo aquecimento e resfriamento da superfície. Durante o dia, a superfície se aquece, gerando um fluxo de calor para o interior. Durante a noite ocorre um fluxo inverso com o resfriamento da superfície, por emissão de radiação terrestre.

    O manejo da temperatura está intimamente relacionado com o tipo de solo, com a textura, estrutura e teor de matéria orgânica. Os solos arenosos tendem a apresentar maiores amplitudes térmicas diárias nas camadas superficiais e menores em profundidade. Os solos argilosos, por sua vez, apresentam maior eficiência na condução de calor, tendo menor amplitude térmica diária.

    Em ambientes tropicais, a qualidade da cobertura vegetal (morta ou viva) condiciona a capacidade produtiva em função da estabilidade térmica da lavoura. Solos sem cobertura ficam sujeitos a grandes variações térmicas diárias nas camadas superficiais, prejudicando o desempenho fisiológico das plantas. Mesmo em solos cobertos, quando ocorre falta de uniformidade e regularidade da “manta protetora”, a grande variabilidade térmica interfere negativamente na otimização tecnológica, podendo comprometer a rentabilidade da lavoura.

     

    * Afonso Peche Filho – Pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas

    Confira em: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7171820004118589442/

    SOLLOCAST #31 – ADUBAÇÃO VERDE E PLANTAS DE COBERTURA COMO SOLUÇÕES ATUAIS

    SOLLOCAST #31 – ADUBAÇÃO VERDE E PLANTAS DE COBERTURA COMO SOLUÇÕES ATUAIS

    O SolloCast está com um novo episódio! Desta vez, o convidado foi o engenheiro agrônomo José Aparecido Donizeti Carlos, onde discutiu um tema essencial para a sustentabilidade agrícola: “Adubação verde e plantas de cobertura como soluções atuais”.

    José Aparecido compartilha sua expertise e aborda como essas práticas podem transformar a produtividade das tarefas, melhorar a qualidade do solo e reduzir o impacto ambiental.

    Não perca essa oportunidade de se aprofundar em técnicas inovadoras que estão revolucionando o agronegócio.

    Assista agora no canal SolloAgro no YouTube https://www.youtube.com/watch?v=kVldYYb4qHI

    Livro “Manejo e conservação de solo e água”

    Livro “Manejo e conservação de solo e água”

    Este livro reúne 35 estudos desenvolvidos no âmbito da Rede Paranaense de AgroPesquisa e Formação Aplicada (Rede AgroParaná), formada por 150 pesquisadores oriundos de 19 instituições de pesquisa, entre universidade públicas e entidades privadas, que se debruçaram sobre o manejo sustentável da água e do solo no Estado.

    A iniciativa teve início em 2016 e contou com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR.

    O material é voltado principalmente a técnicos, estudantes de pós-graduação e professores.

    Acesse em: https://www.sistemafaep.org.br/livro-manejo-e-conservacao-de-solo-e-agua/ 

    ADUBAÇÃO VERDE E PLANTAS DE COBERTURA NO BRASIL – EMBRAPA LANÇA OBRA COM ACESSO GRATUITO

    ADUBAÇÃO VERDE E PLANTAS DE COBERTURA NO BRASIL – EMBRAPA LANÇA OBRA COM ACESSO GRATUITO

     

    A primeira edição do livro sobre Adubação verde e plantas de cobertura no Brasil, foi lançada de forma impressa e esgotada. Desta vez, a Embrapa lança a 2° edição da obra de forma digital e gratuita, disponível para download no site.

    A nova edição é dividida em dois volumes, onde no primeiro é relatado a história do uso da adubação verde no Brasil, assim como a situação atual e as perspectivas futuras, e no segundo volume, é apresentado o conhecimento sobre temas relacionados à adubação verde e ao uso de plantas de cobertura.

    O engenheiro agrônomo e sócio-diretor da Piraí Sementes, José Donizeti Carlos é um dos editores técnicos da obra e destaca que os livros são um “depósito de todo o conhecimento adubação verde no Brasil de forma totalmente atualizada”. E acrescenta, dizendo que a adubação verde “veio para ficar com resultados significativos no seu uso. E os trabalhos científicos são sempre muito positivos”.

    Os volumes podem ser acessados através dos respectivos links: https://bit.ly/3HVDNPq e https://bit.ly/42KjIDH.

    PARA A RECUPERAÇÃO DOS SOLOS, NADA COMO A CROTALÁRIA

    PARA A RECUPERAÇÃO DOS SOLOS, NADA COMO A CROTALÁRIA

    Artigo extraído de http://www.ideaonline.com.br/conteudo/para-a-recuperacao-dos-solos-nada-como-a-crotalaria.html?utm_campaign=clip_17082021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

    PARA A RECUPERAÇÃO DOS SOLOS, NADA COMO A CROTALÁRIA

    Postado em 16 de Agosto de 2021

    A crotalária tem capacidade de fixação de nitrogênio no solo que pode chegar a até 300 quilos por hectare, além de controlar nematoides

    As crotalárias estão entre as principais culturas rotacionais utilizadas nas áreas de renovação de canaviais. Não oferecem ganhos econômicos como a soja e o amendoim, mas seus ganhos agronômicos são imbatíveis, têm capacidade de fixação de nitrogênio no solo que pode chegar a até 300 quilos por hectare, além de controlar nematoides.

    O ideal é que o plantio da Crotalária ocorra entre outubro e novembro. O preparo de solo é o mesmo realizado para receber os toletes de cana. O plantio da semente pode ser em linha, feito com a máquina, ou a lanço, sendo que, nesse caso, é necessário que depois se incorpore a semente de forma leve e superficial.

    Com relação ao manejo de plantas daninhas, cada espécie tem suas particularidades. No caso da Crotalária. juncea, o uso de trifluralina é opcional, mas recomendável para as áreas com histórico de pastagens e de grande potencial de folhas estreitas. Já a Crotalária. spectabilis, por contar com uma fase inicial lenta, requer obrigatoriamente que a trifluralina seja utilizada para o controle de folhas estreitas.

    Para o manejo, existem duas práticas usuais: o químico, voltado para as espécies C. ochroleuca e C. spectabilis; e o mecânico, com maior eficiência na C. juncea. Lembrando que, em qualquer um dos casos, esse processo deve ser feito sempre no pleno florescimento da planta.

    O manejo químico consiste na dessecação da área com uso de herbicidas, sendo este o método com maior rendimento operacional e menor custo. Nas usinas, essa prática é feita com uso de uniportes, ou seja, equipamentos de grande porte, com barras de pulverização largas e que alcançam alta velocidade, proporcionando um grande rendimento para a aplicação. O manejo químico numa área de 2,5 mil ha, por exemplo, pode ser feito em poucos dias. Apesar dos custos do manejo químico ser um pouco mais elevados que os do manejo mecânico, é viável que as Crotalárias sejam utilizadas na renovação dos canaviais.

    Já o manejo mecânico é realizado com outros tipos de equipamentos, como rolo faca, roçadeira, triturador (triton), grades niveladoras e tronco de madeira. Essa prática é indicada apenas para a Crotalária juncea, pois ela apresenta resistência ao controle químico. Isso acaba limitando o cultivo desta espécie, que dá bons resultados em áreas menores, devido ao baixo rendimento do manejo mecânico.

    Sobre a incorporação, ou não, dessa planta no solo após seu manejo, o pesquisar Denizart Bolonhezi, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, explica que esse ato poderá fazer com que haja falhas na brotação da cana-de-açúcar. “A Crotalária pode chegar a 20 toneladas de matéria seca, sendo que incorporar isso numa camada de 30 cm de solo fará com que muito do material não se decomponha. Dessa forma, existe o risco de as gemas da cana entrarem em contato com bolsões de ar formados pelo resíduo vegetal, que acabarão impedindo a brotação.”

    O pesquisador recomenda que o produtor ou usina conviva com esse material na entrelinha da cana, que inclusive ajudará a segurar umidade no solo.

    Efeito do uso de blends de plantas de cobertura consorciadas no cultivo de café arábica.

    Efeito do uso de blends de plantas de cobertura consorciadas no cultivo de café arábica.

    Effect of use of blends of coverage plants consortiated with the
    arabic coffee

    IOSR Journal of Agriculture and Veterinary Science (IOSR-JAVS)
    e-ISSN: 2319-2380, p-ISSN: 2319-2372. Volume 13, Issue 12 Ser. I (December 2020), PP 59-63
    www.iosrjournals.org
    DOI: 10.9790/2380-1312015963 www.iosrjournals.org 59 | Page

    Talyf de Oliveira Carvalho, Kleso Silva Franco Júnior, Giselle Prado Brigante.
    Agronomy student, Department of Agronomy, Centro Superior de Ensino e Pesquisa (CESEP), Machado/MG,
    Brazil

    Para ler o artigo completo, clique no link abaixo e visualize o PDF.

    Efeito do uso de blends de plantas de cobertura consorciadas no cultivo de café arábica.