fev 27, 2025

O método de cobertura do solo tem se destacado como uma solução eficiente para a produção agrícola, especialmente em safras de grande volume. A técnica consiste no plantio de espécies específicas após a colheita da cultura principal, permanecendo no solo durante o período seco, como no Cerrado.
Essa prática, comum no sistema de planejamento direto, traz benefícios como fixação de carbono, ciclagem de nutrientes, proteção contra erosão, redução da temperatura do solo e controle de pragas. No final do ciclo, as plantas de cobertura ainda servem como adubo natural.
Com funções diversas, algumas espécies também auxiliam no controle de nematoides, como crotalárias, estilosantes e braquiárias. Hoje, há uma ampla variedade de cultivares disponíveis, adaptadas às necessidades da agricultura moderna.
Quem conta essas informações é o pesquisador da Embrapa, Marcelo Ayres.
Confira o vídeo completo através do link: https://www.youtube.com/watch?v=dAk6I7Kh-dE
fev 24, 2025
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) receberá da Finep um total de R$ 72,6 milhões em subvenções para o desenvolvimento de três iniciativas no setor sucroenergético. Os acordos, com duração de 36 meses, também preveem investimentos de R$ 77,9 milhões por parte do CTC. As ações incluem a construção de uma Planta Demonstrativa de Sementes, a Integração de Tecnologias para a Produtividade da cana-de-açúcar e o Desenvolvimento de Variedades Resistentes a Pragas. Essas iniciativas têm como foco a biotecnologia e a sustentabilidade, áreas-chave para o avanço do setor.
A parceria, financiada pelo programa Mais Inovação Brasil, visa melhorar a produtividade e a sustentabilidade da produção de cana-de-açúcar no Brasil. “Nosso objetivo é implementar tecnologias de ponta que ampliem a produtividade dos canaviais brasileiros e, ao mesmo tempo, reduzam significativamente as emissões de gases de efeito estufa”, destaca Cesar Barros, CEO do CTC. A meta do CTC é dobrar a produtividade dos canaviais nos próximos 20 anos, posicionando o Brasil como líder global na bioeconomia.
Celso Pansera, presidente da Finep, enfatiza que o investimento reflete o compromisso com a inovação no agronegócio. Segundo Pansera, o desenvolvimento de sementes sintéticas poderá revolucionar o setor, aumentando a produtividade, as margens agroindustriais e a redução das emissões de gases de efeito estufa. “O desenvolvimento da semente sintética poderá significar uma revolução para o setor, com aumento de produtividade e de margens agroindustriais, além da redução de emissões de gases do efeito estufa”, conclui.
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