Quer receber nossas novidades e promoções? Cadastre aqui seu e-mail!

Fale pelo WhatsApp     

    BLOG

    Especialista da Embrapa fala sobre uso de plantas de cobertura para preservar solo.

    Especialista da Embrapa fala sobre uso de plantas de cobertura para preservar solo.

    O método de cobertura do solo tem se destacado como uma solução eficiente para a produção agrícola, especialmente em safras de grande volume. A técnica consiste no plantio de espécies específicas após a colheita da cultura principal, permanecendo no solo durante o período seco, como no Cerrado.

    Essa prática, comum no sistema de planejamento direto, traz benefícios como fixação de carbono, ciclagem de nutrientes, proteção contra erosão, redução da temperatura do solo e controle de pragas. No final do ciclo, as plantas de cobertura ainda servem como adubo natural.

    Com funções diversas, algumas espécies também auxiliam no controle de nematoides, como crotalárias, estilosantes e braquiárias. Hoje, há uma ampla variedade de cultivares disponíveis, adaptadas às necessidades da agricultura moderna.

    Quem conta essas informações é o pesquisador da Embrapa, Marcelo Ayres.

    Confira o vídeo completo através do link: https://www.youtube.com/watch?v=dAk6I7Kh-dE

    ADUBAÇÃO VERDE E PLANTAS DE COBERTURA NO BRASIL – EMBRAPA LANÇA OBRA COM ACESSO GRATUITO

    ADUBAÇÃO VERDE E PLANTAS DE COBERTURA NO BRASIL – EMBRAPA LANÇA OBRA COM ACESSO GRATUITO

     

    A primeira edição do livro sobre Adubação verde e plantas de cobertura no Brasil, foi lançada de forma impressa e esgotada. Desta vez, a Embrapa lança a 2° edição da obra de forma digital e gratuita, disponível para download no site.

    A nova edição é dividida em dois volumes, onde no primeiro é relatado a história do uso da adubação verde no Brasil, assim como a situação atual e as perspectivas futuras, e no segundo volume, é apresentado o conhecimento sobre temas relacionados à adubação verde e ao uso de plantas de cobertura.

    O engenheiro agrônomo e sócio-diretor da Piraí Sementes, José Donizeti Carlos é um dos editores técnicos da obra e destaca que os livros são um “depósito de todo o conhecimento adubação verde no Brasil de forma totalmente atualizada”. E acrescenta, dizendo que a adubação verde “veio para ficar com resultados significativos no seu uso. E os trabalhos científicos são sempre muito positivos”.

    Os volumes podem ser acessados através dos respectivos links: https://bit.ly/3HVDNPq e https://bit.ly/42KjIDH.

    PARA A RECUPERAÇÃO DOS SOLOS, NADA COMO A CROTALÁRIA

    PARA A RECUPERAÇÃO DOS SOLOS, NADA COMO A CROTALÁRIA

    Artigo extraído de http://www.ideaonline.com.br/conteudo/para-a-recuperacao-dos-solos-nada-como-a-crotalaria.html?utm_campaign=clip_17082021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

    PARA A RECUPERAÇÃO DOS SOLOS, NADA COMO A CROTALÁRIA

    Postado em 16 de Agosto de 2021

    A crotalária tem capacidade de fixação de nitrogênio no solo que pode chegar a até 300 quilos por hectare, além de controlar nematoides

    As crotalárias estão entre as principais culturas rotacionais utilizadas nas áreas de renovação de canaviais. Não oferecem ganhos econômicos como a soja e o amendoim, mas seus ganhos agronômicos são imbatíveis, têm capacidade de fixação de nitrogênio no solo que pode chegar a até 300 quilos por hectare, além de controlar nematoides.

    O ideal é que o plantio da Crotalária ocorra entre outubro e novembro. O preparo de solo é o mesmo realizado para receber os toletes de cana. O plantio da semente pode ser em linha, feito com a máquina, ou a lanço, sendo que, nesse caso, é necessário que depois se incorpore a semente de forma leve e superficial.

    Com relação ao manejo de plantas daninhas, cada espécie tem suas particularidades. No caso da Crotalária. juncea, o uso de trifluralina é opcional, mas recomendável para as áreas com histórico de pastagens e de grande potencial de folhas estreitas. Já a Crotalária. spectabilis, por contar com uma fase inicial lenta, requer obrigatoriamente que a trifluralina seja utilizada para o controle de folhas estreitas.

    Para o manejo, existem duas práticas usuais: o químico, voltado para as espécies C. ochroleuca e C. spectabilis; e o mecânico, com maior eficiência na C. juncea. Lembrando que, em qualquer um dos casos, esse processo deve ser feito sempre no pleno florescimento da planta.

    O manejo químico consiste na dessecação da área com uso de herbicidas, sendo este o método com maior rendimento operacional e menor custo. Nas usinas, essa prática é feita com uso de uniportes, ou seja, equipamentos de grande porte, com barras de pulverização largas e que alcançam alta velocidade, proporcionando um grande rendimento para a aplicação. O manejo químico numa área de 2,5 mil ha, por exemplo, pode ser feito em poucos dias. Apesar dos custos do manejo químico ser um pouco mais elevados que os do manejo mecânico, é viável que as Crotalárias sejam utilizadas na renovação dos canaviais.

    Já o manejo mecânico é realizado com outros tipos de equipamentos, como rolo faca, roçadeira, triturador (triton), grades niveladoras e tronco de madeira. Essa prática é indicada apenas para a Crotalária juncea, pois ela apresenta resistência ao controle químico. Isso acaba limitando o cultivo desta espécie, que dá bons resultados em áreas menores, devido ao baixo rendimento do manejo mecânico.

    Sobre a incorporação, ou não, dessa planta no solo após seu manejo, o pesquisar Denizart Bolonhezi, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, explica que esse ato poderá fazer com que haja falhas na brotação da cana-de-açúcar. “A Crotalária pode chegar a 20 toneladas de matéria seca, sendo que incorporar isso numa camada de 30 cm de solo fará com que muito do material não se decomponha. Dessa forma, existe o risco de as gemas da cana entrarem em contato com bolsões de ar formados pelo resíduo vegetal, que acabarão impedindo a brotação.”

    O pesquisador recomenda que o produtor ou usina conviva com esse material na entrelinha da cana, que inclusive ajudará a segurar umidade no solo.

    Efeito do uso de blends de plantas de cobertura consorciadas no cultivo de café arábica.

    Efeito do uso de blends de plantas de cobertura consorciadas no cultivo de café arábica.

    Effect of use of blends of coverage plants consortiated with the
    arabic coffee

    IOSR Journal of Agriculture and Veterinary Science (IOSR-JAVS)
    e-ISSN: 2319-2380, p-ISSN: 2319-2372. Volume 13, Issue 12 Ser. I (December 2020), PP 59-63
    www.iosrjournals.org
    DOI: 10.9790/2380-1312015963 www.iosrjournals.org 59 | Page

    Talyf de Oliveira Carvalho, Kleso Silva Franco Júnior, Giselle Prado Brigante.
    Agronomy student, Department of Agronomy, Centro Superior de Ensino e Pesquisa (CESEP), Machado/MG,
    Brazil

    Para ler o artigo completo, clique no link abaixo e visualize o PDF.

    Efeito do uso de blends de plantas de cobertura consorciadas no cultivo de café arábica.