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    Adubação verde eleva produtividade no cultivo de milho

    Adubação verde eleva produtividade no cultivo de milho

    No Seminário Nacional de Pecuária Orgânica, o pesquisador João Paulo Guimarães, da Embrapa Cerrados, apresentou dados de uma pesquisa realizada com produtores do Distrito Federal, centrada na aplicação de adubação orgânica e no cultivo de milho em sistemas agrossilvipastoris. A iniciativa, promovida pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), reuniu técnicos, produtores e acadêmicos para discutir práticas agroecológicas, com ênfase na fertilização orgânica e no respeito ao meio ambiente.

    Segundo informações divulgadas pela Embrapa Cerrados, o estudo comparou o manejo orgânico da pastagem com o convencional em experimentos com e sem o uso de adubo verde, incorporando plantas como a crotalária antes da implementação da pastagem. Conforme o pesquisador, foi possível observar o aumento na produtividade, especialmente no tratamento orgânico, e uma elevação nos teores de Fósforo e Potássio no solo, essenciais para o desenvolvimento do milho. O pesquisador explicou que o uso de adubação verde pode contribuir para uma produção mais sustentável, reduzindo a dependência de fertilizantes químicos.

    O experimento destacou o papel das leguminosas, como a crotalária, na fixação natural de Nitrogênio, essencial para o crescimento do milho e a fertilidade do solo. Guimarães enfatizou que o manejo orgânico, aliado a técnicas como o consórcio com gramíneas e o uso de fontes naturais de Fósforo e Potássio, apresentou resultados produtivos e econômicos. O sistema agroecológico, além de fornecer produtos orgânicos com maior valor agregado, foi implantado em uma área de 1,2 hectares cedida pela Coopa-DF, onde também foi cultivado milho, mandioca e batata-doce.

    Matéria disponível aqui

    Plantio direto e adubação verde

    Plantio direto e adubação verde

    Pela 2ª vez, vamos comemorar em 23 de outubro o Dia Nacional do Plantio Direto. A ocasião simboliza a mudança de um paradigma científico na agronomia.

    Estabelecida por meio da lei 14.609 de 2023, de autoria do deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP), que é engenheiro agrônomo, a data se refere à 1ª vez que se realizou o plantio direto de uma lavoura no Brasil, em 1972.

    O fato se deu na fazenda Rhenânia, situada no município paranaense de Rolândia, tendo como realizador pioneiro Herbert Bartz, conhecido então como “o alemão louco” e, hoje, como o “pai do plantio direto”.

    A data comemorativa foi uma causa patrocinada pela Febrapdp (Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto), entidade que aglutina os estudiosos e produtores rurais desse sistema inovador que se tornou um novo paradigma na condução do agro nacional.

    Há 50 anos, quase ninguém nos centros de agronomia do país conhecia ou acreditava na viabilidade do plantio direto. Imperava o antigo paradigma europeu, que preconizava revolver o solo, por meio da aração e da gradeação das terras, que facilitava o enraizamento das plantas cultivadas.

    Além de afofá-lo, a aração do solo o expunha aos raios solares depois do período gelado do inverno, aquecendo-o e o avivando. Assim, milenarmente se praticava a agricultura nos países temperados.

    No Brasil, porém, a aração de terras em larga escala desencadeou o terrível problema da erosão dos solos. Conduzidas pela mecanização, cujos arados rasgavam o chão, as lavouras mal germinavam e eram fustigadas por chuvas intensas, lavando os sulcos de plantio e formando enxurradas que roubavam a fertilidade.

    Cicatrizes horrorosas passaram a marcar a geografia das áreas declivadas, principalmente nos campos paulistas e paranaenses, que se abriam destinados a produzir os alimentos demandados pelo inchamento das cidades durante a fase do êxodo rural. Nas baixadas, o assoreamento dos córregos e dos rios indicava que um mal gravíssimo acometia a agricultura.

    Percebeu-se, dessa forma, uma enorme diferença entre a agricultura de clima temperado, como aquela realizada na Europa, e a agricultura tropical e subtropical, típica do Brasil. Copiar a mesma tecnologia de plantio e condução das lavouras estava representando um brutal erro da agronomia.

    Herbert Bartz, inconformado com o prejuízo causado pela chuvarada em suas lavouras do Paraná, resolveu tomar uma atitude e investir na técnica do plantio direto. Outros 2 produtores foram essenciais nessa busca de solução: Franke Dijkstra e Manoel “Nonô” Pereira, fundadores do Clube da Minhoca em Ponta Grossa, no Paraná, entidade que disseminava e promovia a adoção do SPD (Sistema de Plantio Direto).

    A roda da história se moveu. Recém-criada, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) passou a pesquisar o assunto. Depois de 20 anos de experimentação e avanços, pode-se dizer que no final dos anos de 1990 estava definido um novo modelo de produção rural, dominante atualmente nas regiões de agropecuária moderna e avançada, incluindo o Centro-Oeste brasileiro.

    Em seu livro “A estrutura das revoluções científicas”, o epistemologista norte-americano Thomas Kuhn foi quem ressaltou a importância da mudança de paradigmas para o desenvolvimento científico. O caso mais conhecido ocorreu na física, quando Albert Einstein comprovou o relativismo da matéria.

    Ocorre uma verdadeira explosão do conhecimento, quando este se liberta de um velho paradigma, superado pelo acúmulo de novos fatos científicos. Foi exatamente o que ocorreu com a agricultura brasileira ao se livrar dos conceitos e das teorias importadas para se firmar sobre as bases da realidade tropical.

    Com o sistema de plantio direto, o Brasil conseguiu expandir a sua produção agropecuária e, ao mesmo tempo, controlar a erosão dos solos que apavorava Herbert Bartz e seus colegas. Que todos saibam: por detrás do sucesso do agro brasileiro existe uma revolução científica.

    Daí, a comemoração. Viva o 23 de outubro, Dia do Plantio Direto.

    Matéria disponível aqui

    Rotação de culturas e adubação verde: o caminho para a sustentabilidade

    Rotação de culturas e adubação verde: o caminho para a sustentabilidade

    Com o crescimento populacional previsto para os próximos 50 anos, o agronegócio precisa produzir alimentos de forma mais sustentável.

    A rotação de culturas com adubação verde e práticas como ILPF e agricultura de precisão são essenciais para reduzir impactos ambientais. Além disso, tanto pequenos quanto grandes produtores têm papéis importantes na segurança alimentar e na adoção de práticas responsáveis. 🌱♻️

    Novas regulações, como as da União Europeia, reforçam a urgência da transição para práticas sustentáveis. O Plano Safra e o Plano ABC são aliados importantes nessa jornada. 🌍

    Confira a matéria completa no link https://www.agrolink.com.br/noticias/agronegocio–sustentabilidade-e-demanda_493847.html?utm_source=agrolink-clipping&utm_medium=email&utm_campaign=clipping_edicao_7730&utm_content=noticia&ib=y

    Colheita de sucesso começa com sementes de qualidade

    Colheita de sucesso começa com sementes de qualidade

    A qualidade das sementes desempenha papel fundamental na definição do sucesso de uma safra. Para serem consideradas de alto padrão, as sementes devem atender a critérios rigorosos que avaliam desde a capacidade de germinação até a resistência a doenças. Esses critérios englobam aspectos fisiológicos, físicos, genéticos e sanitários, assegurando que as sementes apresentem alto vigor, pureza física, ausência de danos e robustez contra patógenos.

    No Brasil, o processo de análise de sementes segue normas padronizadas para todas as culturas, permitindo a distinção clara entre sementes de alta e baixa qualidade por meio de testes laboratoriais específicos. A Boa Safra, empresa especializada no setor, realiza uma série de análises para garantir a excelência dos lotes que comercializa. Conforme explica Maikely Feliceti, Gerente de Qualidade da Boa Safra, “testes como o de germinação, envelhecimento acelerado, teste do canteiro e tetrazólio são essenciais para avaliar o vigor e a viabilidade das sementes, garantindo que estejam aptas para o desenvolvimento sob condições controladas”.

    Para os agricultores que desejam garantir o máximo rendimento de suas culturas, a escolha de sementes de qualidade é fundamental. Entre as recomendações, destaca-se a importância de adquirir sementes de empresas de confiança, exigir o certificado de análise, e atentar para a validade e as condições de armazenamento. A estocagem adequada, especialmente em câmaras frias, é apontada como uma prática indispensável para manter a vitalidade das sementes, particularmente aquelas que precisam ser conservadas por períodos mais longos, como as de soja.

    Matéria disponível em: https://www.agrolink.com.br

    Pesquisa avalia impacto de sistemas de sucessão e rotação de culturas em perdas de solo e água

    Pesquisa avalia impacto de sistemas de sucessão e rotação de culturas em perdas de solo e água

    Um experimento que avaliou perdas de água e solo, em diferentes tipos de sistemas de cultivo, é o tema do boletim Impacto de sistemas de sucessão e rotação de culturas nas perdas de solo e água. O estudo, realizado no Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Sementes do Rio Grande do Sul (Cesem), em Júlio de Castilhos (RS), avaliou a influência de níveis crescentes de diversidade de espécies vegetais e da escarificação do solo no controle do escoamento superficial, durante um ano.

    As perdas de água e de solo foram mais acentuadas no sistema com sucessão soja-trigo, comparado aos sistemas com rotação. “Esta é uma indicação clara de que a prática da rotação de culturas precisa ser considerada para controlar o escoamento”, destaca a pesquisadora Madalena Boeni, uma das autoras do boletim técnico.

    O experimento também demonstrou que o sistema de rotação com maior diversificação de culturas foi o mais eficiente em reduzir as perdas de solo e água por escoamento, durante o período monitorado. Para Madalena, os resultados evidenciam que o sistema de plantio direto é efetivo quando adotado de forma integral, com a diversificação de culturas e cobertura da superfície do solo.

    “É altamente relevante a inclusão de plantas de cobertura de solo nos sistemas de produção, de forma a manter o solo permanentemente coberto, com contínuo aporte de resíduos orgânicos. Estas plantas podem ser utilizadas pelos produtores, seja no cultivo isolado ou em consórcio, no planejamento da rotação de culturas das suas lavouras”, complementa.

    Conforme a pesquisadora, a utilização deficiente do plantio direto, praticada em grande parte dos solos agricultáveis, vem aumentando as áreas degradadas e potencializando as perdas de solo e água da lavoura, pela dinâmica do escoamento e da erosão. “O resultado é o assoreamento dos mananciais hídricos, reduzindo não só a qualidade, como também a disponibilidade de água em sistemas agrícolas”, conclui.

    Matéria disponível em: https://revistacultivar.com.br/noticias/pesquisa-avalia-impacto-de-sistemas-de-sucessao-e-rotacao-de-culturas-em-perdas-de-solo-e-agua?utm_medium=email