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    Cana-de-açúcar no Brasil alcança terceira maior safra

    Cana-de-açúcar no Brasil alcança terceira maior safra

    A moagem de cana no Brasil atingiu 613,6 milhões de toneladas até dezembro de 2024, consolidando a safra como a terceira maior do Centro-Sul e com chances de alcançar a segunda posição até março de 2025.

    A produção de açúcar foi ajustada para 48,2% da cana, enquanto o etanol mantém estabilidade no mercado, com preços subindo para R$ 2,70 por litro, o maior valor desde abril de 2023.

    Com boas chuvas e um clima favorável no final de 2024, as perspectivas para a colheita de 2025 são promissoras. O Brasil segue sendo líder mundial na produção de açúcar e etanol, essencial para a economia agrícola do país.

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    Investimento buscará novas tecnologias para a cana

    Investimento buscará novas tecnologias para a cana

    O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) receberá da Finep um total de R$ 72,6 milhões em subvenções para o desenvolvimento de três iniciativas no setor sucroenergético. Os acordos, com duração de 36 meses, também preveem investimentos de R$ 77,9 milhões por parte do CTC. As ações incluem a construção de uma Planta Demonstrativa de Sementes, a Integração de Tecnologias para a Produtividade da cana-de-açúcar e o Desenvolvimento de Variedades Resistentes a Pragas. Essas iniciativas têm como foco a biotecnologia e a sustentabilidade, áreas-chave para o avanço do setor.

    A parceria, financiada pelo programa Mais Inovação Brasil, visa melhorar a produtividade e a sustentabilidade da produção de cana-de-açúcar no Brasil.  “Nosso objetivo é implementar tecnologias de ponta que ampliem a produtividade dos canaviais brasileiros e, ao mesmo tempo, reduzam significativamente as emissões de gases de efeito estufa”, destaca Cesar Barros, CEO do CTC. A meta do CTC é dobrar a produtividade dos canaviais nos próximos 20 anos, posicionando o Brasil como líder global na bioeconomia.

    Celso Pansera, presidente da Finep, enfatiza que o investimento reflete o compromisso com a inovação no agronegócio. Segundo Pansera, o desenvolvimento de sementes sintéticas poderá revolucionar o setor, aumentando a produtividade, as margens agroindustriais e a redução das emissões de gases de efeito estufa. “O desenvolvimento da semente sintética poderá significar uma revolução para o setor, com aumento de produtividade e de margens agroindustriais, além da redução de emissões de gases do efeito estufa”, conclui.

     

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    Macrologística agropecuária brasileira

    Macrologística agropecuária brasileira

    O Sistema de Inteligência Territorial Estratégica (SITE) oferece uma visão abrangente sobre a logística agropecuária brasileira, reunindo dados atuais e históricos das principais cadeias produtivas de exportação do país: algodão, bovinos, café, cana-de-açúcar, galináceos, laranja, madeira para papel e celulose, milho, soja e suínos.

    Por meio de painéis interativos, a plataforma permite a geração de milhares de mapas e gráficos, abrangendo aspectos como produção e exportação desses produtos. Também fornece análises detalhadas sobre a concentração espacial de rebanhos e lavouras, além de identificar áreas de origem, destino e os terminais preferenciais de escoamento para o mercado internacional.

    Nesta segunda versão, o SITE da Macrologística Agropecuária Brasileira incorpora informações adicionais, como dados sobre armazenagem, estruturas de processamento de grãos, carnes e cana-de-açúcar, bem como estimativas de demanda e oferta potencial de nutrientes agrícolas nas diversas regiões do país. A ferramenta também apresenta as bacias logísticas, que agrupam microrregiões exportadoras de grãos que utilizam os mesmos portos como principais rotas de escoamento.

    De acesso livre e gratuito, o SITE é uma ferramenta estratégica para empresas de comercialização, operadores logísticos, associações de produtores e agentes portuários. Sua utilização permite planejar melhorias logísticas que fortalecem a competitividade da agropecuária brasileira, além de oferecer suporte na definição de investimentos e políticas públicas.

     

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    Adubação verde eleva produtividade no cultivo de milho

    Adubação verde eleva produtividade no cultivo de milho

    No Seminário Nacional de Pecuária Orgânica, o pesquisador João Paulo Guimarães, da Embrapa Cerrados, apresentou dados de uma pesquisa realizada com produtores do Distrito Federal, centrada na aplicação de adubação orgânica e no cultivo de milho em sistemas agrossilvipastoris. A iniciativa, promovida pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), reuniu técnicos, produtores e acadêmicos para discutir práticas agroecológicas, com ênfase na fertilização orgânica e no respeito ao meio ambiente.

    Segundo informações divulgadas pela Embrapa Cerrados, o estudo comparou o manejo orgânico da pastagem com o convencional em experimentos com e sem o uso de adubo verde, incorporando plantas como a crotalária antes da implementação da pastagem. Conforme o pesquisador, foi possível observar o aumento na produtividade, especialmente no tratamento orgânico, e uma elevação nos teores de Fósforo e Potássio no solo, essenciais para o desenvolvimento do milho. O pesquisador explicou que o uso de adubação verde pode contribuir para uma produção mais sustentável, reduzindo a dependência de fertilizantes químicos.

    O experimento destacou o papel das leguminosas, como a crotalária, na fixação natural de Nitrogênio, essencial para o crescimento do milho e a fertilidade do solo. Guimarães enfatizou que o manejo orgânico, aliado a técnicas como o consórcio com gramíneas e o uso de fontes naturais de Fósforo e Potássio, apresentou resultados produtivos e econômicos. O sistema agroecológico, além de fornecer produtos orgânicos com maior valor agregado, foi implantado em uma área de 1,2 hectares cedida pela Coopa-DF, onde também foi cultivado milho, mandioca e batata-doce.

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    Plantio direto e adubação verde

    Plantio direto e adubação verde

    Pela 2ª vez, vamos comemorar em 23 de outubro o Dia Nacional do Plantio Direto. A ocasião simboliza a mudança de um paradigma científico na agronomia.

    Estabelecida por meio da lei 14.609 de 2023, de autoria do deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP), que é engenheiro agrônomo, a data se refere à 1ª vez que se realizou o plantio direto de uma lavoura no Brasil, em 1972.

    O fato se deu na fazenda Rhenânia, situada no município paranaense de Rolândia, tendo como realizador pioneiro Herbert Bartz, conhecido então como “o alemão louco” e, hoje, como o “pai do plantio direto”.

    A data comemorativa foi uma causa patrocinada pela Febrapdp (Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto), entidade que aglutina os estudiosos e produtores rurais desse sistema inovador que se tornou um novo paradigma na condução do agro nacional.

    Há 50 anos, quase ninguém nos centros de agronomia do país conhecia ou acreditava na viabilidade do plantio direto. Imperava o antigo paradigma europeu, que preconizava revolver o solo, por meio da aração e da gradeação das terras, que facilitava o enraizamento das plantas cultivadas.

    Além de afofá-lo, a aração do solo o expunha aos raios solares depois do período gelado do inverno, aquecendo-o e o avivando. Assim, milenarmente se praticava a agricultura nos países temperados.

    No Brasil, porém, a aração de terras em larga escala desencadeou o terrível problema da erosão dos solos. Conduzidas pela mecanização, cujos arados rasgavam o chão, as lavouras mal germinavam e eram fustigadas por chuvas intensas, lavando os sulcos de plantio e formando enxurradas que roubavam a fertilidade.

    Cicatrizes horrorosas passaram a marcar a geografia das áreas declivadas, principalmente nos campos paulistas e paranaenses, que se abriam destinados a produzir os alimentos demandados pelo inchamento das cidades durante a fase do êxodo rural. Nas baixadas, o assoreamento dos córregos e dos rios indicava que um mal gravíssimo acometia a agricultura.

    Percebeu-se, dessa forma, uma enorme diferença entre a agricultura de clima temperado, como aquela realizada na Europa, e a agricultura tropical e subtropical, típica do Brasil. Copiar a mesma tecnologia de plantio e condução das lavouras estava representando um brutal erro da agronomia.

    Herbert Bartz, inconformado com o prejuízo causado pela chuvarada em suas lavouras do Paraná, resolveu tomar uma atitude e investir na técnica do plantio direto. Outros 2 produtores foram essenciais nessa busca de solução: Franke Dijkstra e Manoel “Nonô” Pereira, fundadores do Clube da Minhoca em Ponta Grossa, no Paraná, entidade que disseminava e promovia a adoção do SPD (Sistema de Plantio Direto).

    A roda da história se moveu. Recém-criada, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) passou a pesquisar o assunto. Depois de 20 anos de experimentação e avanços, pode-se dizer que no final dos anos de 1990 estava definido um novo modelo de produção rural, dominante atualmente nas regiões de agropecuária moderna e avançada, incluindo o Centro-Oeste brasileiro.

    Em seu livro “A estrutura das revoluções científicas”, o epistemologista norte-americano Thomas Kuhn foi quem ressaltou a importância da mudança de paradigmas para o desenvolvimento científico. O caso mais conhecido ocorreu na física, quando Albert Einstein comprovou o relativismo da matéria.

    Ocorre uma verdadeira explosão do conhecimento, quando este se liberta de um velho paradigma, superado pelo acúmulo de novos fatos científicos. Foi exatamente o que ocorreu com a agricultura brasileira ao se livrar dos conceitos e das teorias importadas para se firmar sobre as bases da realidade tropical.

    Com o sistema de plantio direto, o Brasil conseguiu expandir a sua produção agropecuária e, ao mesmo tempo, controlar a erosão dos solos que apavorava Herbert Bartz e seus colegas. Que todos saibam: por detrás do sucesso do agro brasileiro existe uma revolução científica.

    Daí, a comemoração. Viva o 23 de outubro, Dia do Plantio Direto.

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